Higiene do Assassino

De repente eu fiquei sozinha sozinha. Toulouse no verão dà essa impressão de deserto. Não so pelo calor. Geral vaza. E as ruas ficam vazias, apesar dos inumeros seres humanos que passeiam pra cima e pra baixo. Turista parece que não enche a rua. Eles passeiam. E mesmo os raros não turistas que restaram estão com cara de turista. A universidade està as moscas. Apesar do ar condicionado, eu tenho vontade de sair de là correndo. Pesquisa é um trabalho solitario mas companhia pra cafezinho é essencial. Fico ali, alone, com a impressão de que a vida està se passando em outro lugar. Estou com saudades até do meu orientador.

Vou jantar na casa de uns amigos em Saint Orens e dormir là. O que parece contradizer o paragrafo anterior. Mas a aparição de amigos lembra comunicação com o além. Do nada, um raio de companhia.

O resto sou eu dentro da toca.

Li um livro otimo, Hygiène de l' Assassin, Amélie Nothomb. Nesses momentos, o que fariamos sem livros otimos?

E pra completar, sabendo que o assunto està meio fora de moda. A cabeçada do Zidane foi sem noção. Mas a entrevista explicando a cabeçada e pedindo desculpas às crianças que assistiram foi poooooodre.