mardi 29 mai 2007

Rir para não chorar

Les Guignoles de l’Info é um programa de tv satirico com marionetes que existe desde 1988. é o melhor programa da televisão francesa*. O programa é organizado como um jornal televisivo e tira onda de politicos e celebridades mediaticas e esportivas. Os personagens marionetizados são excelentes. Eles pegam um traço do personagem original e exageram, caricaturam. É muito bem feito e hilario. Quando eu vejo o Chirac (o real) falando, por exemplo, fico impressionada como ele lembra o Chirac Guignoles e tenho sempre vontade de rir, achando que tem uma piada escondida em qualquer parte. Existe também uma marionete que é sempre o mesmo para assuntos relacionados aos EUA. O general americano, o CEO, o embaixador dos EUA etc são sempre sempre o Sylvester Stalone. Eu começo a rir antes mesmo dele abrir a boca.

Ontem estavamos vendo no Youtube uns Guignoles pos eleição. O novo personagem do Sarkosy estah de morrer. Toda a vez que aparece o novo presidente da republica, aparace antes um enorme iate. Depois vem o Sarkô, vestido de playboy mafioso, um blazer branco com flor vermelha na lapela e uma camisa rosa, por exemplo, um copo de champagne ou um cocktail colorido na mão, oculos escuros, dando a entrevista do deck do iate. Excelente. Mas também um personagem muito mais simpatico que o Sarkosy de ser eleito. Os caras satirizam mas calma que é preciso continuar no ar.

*segundo eu

vendredi 25 mai 2007

Manaudou DCR

Depois de tanta eleição, o que estah bomabando nos jornais franceses é Manaudou, a campeã de natação que decidiu largar seu técnico durão no sul da França e se mudar palmar e cuia pra Italia e ficar mais perto do namorado que mora em Verona. Aih a imprensa se refere ao caso como os Amantes de Verona bla blabla.

Fala sério.

jeudi 24 mai 2007

Escravidão

Continuo grudada nesse livro tirano. Um livro tirano de mais de mil paginas, é tirania demais. Fico lah grudada, sem fazer mais pôurra nenhuma, não um ou dois dias, mas uma semana. A louça se acumula, o marido grita divorcio*, o chefe reclama que eu estou indo embora cedo demais. Como se a culpa fosse minha. Como se eu não fosse apenas a pobre vitima de um escritor de besta de sela e da sogra que resolveu me emprestar o livro.

Nota : sempre desconfiar das sogras

*abuso de linguagem

mardi 22 mai 2007

Um dia depois do outro

Cheguei e jah parece que eu nunca fui. O maior problema de ir por pouco tempo nem é, como eu imaginava, ver pouco os amigos. é que não dah tempo de enjoar, de lembrar dos defeitos, de sentir saudade de casa. Durante quinze dias, o Rio é soh paraiso e em vez de matar a saudade, aumenta. Dah vontade de voltar de vez, deixar esses gringos com seus invernos e apartamentos apertados.

***

Cheguei e jah fui indo de novo, de trem pra Marseille e em seguida pra Saint Baume, montanha ao lado de Aix-en-Provence onde passamos o fim de semana prolongado com amigos. Varios amigos, uns trinta, distribuidos em diversas barracas no jardim e nas varias camas da casa. Um soh banheiro. Ainda bem que francês não tem essa obsessão de tomar banho todo dia.

Bom, e aih a gente farreou que soh sexta à noite, teve concurso de rum arrangé (rum infundido?) e musica e dança até de manhã. E no dia seguinte, nêgo queria que eu deixasse a minha cadeirinha à sombra das arvores e meu livro super aventuresco pra ir fazer uma caminhada até o topo do pico, caminhada que era mais escalada porque durante uma hora é soh subida super ingreme que às vezes tem até que ir de quatro. Essa gente é louca.

***

Ah sim. O Julien regou as plantas.