vendredi 23 mars 2007

Filho de peixe?

Claro que ninguém é responsavel pelo que veio antes do nascimento. Ninguém é monstro apenas porque é filho de monstro (aih se foi educado pelo monstro, acha o monstro legal etc as coisas se complicam mas bem.)

Por outro lado, tem aquele papo de conhecimento popular que diz que quem sai aos seus não regenera.

(Notar que apesar do conhecimento popular por vezes não falhar, é sempre mucho conservador pros meus gostos libertarios)

O caso é que, coincidência, genética, educação, ou plano dinastico de dominação do mundo pelo mal, o Sarkô, aquele mesmo que se for eleito vai fundar o Ministério da Imigração e da Identidade Nacional (segura na mesinha, como diria a Luzi) é filho de uma familia hungara que colaborou com o regime nazista e que chegou na França apos a liberação, fugindo os tribunais*.

Eu sei que é preconceito, eu sei, mas dificilmente consigo controlar o impulso de ser mais simpatica àqueles que chegaram à França fugindo de ditaduras sanguinarias, da fome e da pobreza, de uma tia louca, ou de um coração partido.


*li aqui

3 commentaires:

Anonyme a dit…

Não é preconceito não!!! Não dá para ser boazinha com gente que colaborou com o nazismo. As idéias de Sarkô foram desenvolvidas a partir da convivência com os simpatizantes daquele movimento de terror. Filho de monstro que aceita as monstrices fatalmetne será monstrinho e depois monstrão.

Alan a dit…

Falando em Sarkô, você viu o que aconteceu na Gare du Nord ontem? Claro que não estou de acordo com a atitude do delinquente que usa o transporte público sem pagar e agride os controladores, mas bem sabemos, por experiência no Brasil, que a violência só gera mais violência...Estávamos discutindo aqui no escritório hoje que caso o Sarkozy seja eleito, situações como a de ontem passarão a virar rotina.
PS - Que filme é esse que você viu aí em cima?

Helena a dit…

Oi Alan. Helena, a desinformada, não estah sabendo da Gare du Nord. Vou dar uma olhada. é isso aih, violência gera violência e o plano do Sarkozy é aumentar a violência do Estado e seja o que Deus quiser.
O filme é Baixio das Bestas, do Claudio Assis.