mardi 27 février 2007

Elections Presidéntielles - Parte I

São varios candidatos, uns 35 declarados. Nem todo mundo pode ser candidato. Pra ser candidato, o cara/a cara precisa de uma lista com assinatura de pelo menos 500 prefeitos. Nem todos na lista dos 35 tem todas as assinaturas (por isso “candidatos declarados”).

Os com mais intenção de voto são:

- Ségolène Royal do PS (Partido Socialista, esquerda) 25,5%
- Nicolas Sarkozy do UMP (Union pour un Mouvement Populaire, o partido do atual presidente - Jacques Chirac, direita) 29%
- François Bayrou do UDF (Union pour la Democratie Française, centro-direita) 19%
- Jean-Marie Le Penn do FN (Front National, extrema-direita)
- José Bové, sem partido ("sans étiquette", esquerda da esquerda)
- Arlette Laguiller do FO (Force Ouvrière, extrema-esquerda)

Depois tem uns candidatos declarados com afiliações do tipo Génération Ecologie, Association Retraités Invalides (Associação Aposentados Invalidos!!!), Candidats de Maires aux élections Presidentielles (Candidato dos Prefeitos às Eleições Presidenciais), Alliance Royale, Attention! Handicap, Rassemblement des Contribuables Français, Esperanto Liberté, Mouvement Utopies Concrète.

Não pergunta que eu não sei. Instituições francesas é um negocio que você soh tem capacidade de um dia vir a compreender plenamente se você foi fecundado, parido e criado na França, com muito pão, manteiga, vinho, De Gaulle e Napoleão.

Musica Klezmer

Em yiddish, klezmer quer dizer musica. A partir do inicio do século XX, passou a designar a musica tradicional tocada em festas e casamentos de comunidades judias da Europa do Leste desde a idade média. O estilo musical atravessou séculos e teve continuidade com os imigrantes judeus em Nova York, a partir dos 1920. Durante um tempo, a musica klezmer ficou meio fora de moda. Nos anos 70, musicos de destaque voltaram a se interessar pelo gênero. Rolou um revival com novas interpretações e novas composições que, apesar de guardarem as bases tradicionais do klezmer, fundiram, se reviraram, se contemporanizaram.

A musica klezmer é principalmente instrumental. Os intrumentos daorchestra de klezmer tipica são: violino, cimbale, baixo, violocello e flauta. Bandas de jazz-klezmer, por outro lado, parecem muito com uma banda de jazz, onde a clarineta é usada para a melodia.

Talvez um dos caras mais conhecidos de jazz-klezmer hoje (ou ao menos é o cara mais conhecido por mim!) é o David Krakauer

No site dele, tem algumas musicas online pra quem estiver curioso.

Mais informações:
Wikipedia em inglês
Wikipedia em francês
Borzykowski/
Berkeley
David Krakauer

lundi 26 février 2007

Noite de chuva é hora de musica

Chuva, chuva, chuva. Um fim de semana "interno" mas simpatico.

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Show do Camille com seu novo projeto (The Anachronic Electro Orchestra) de musica electro-klezmer. São ele na clarinete, uma acordeonista, um contra-baixista e um dj. Excelente! Realmente uma otima surpresa (é, porque eu estava meio desconfiada...)

***

Além de tudo, geral tava là. Choppinho antes, durante e depois com amigos sempre contribui pro show.

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E mais: tudo isso do ladinho do ladinho de casa. Peguei a chuva de jeito.

jeudi 22 février 2007

La Môme Piaf





Là nos idos, quando eu ouvia Edith Piaf (raramente), o que vinha na cabeça era uma coisa meio romantiquê, meio lacrimogilda, meio intelô. E aih queridinhos, eu descobri que Edith Piaf é na verdade hard core punk rock.

é, eu fui ver o filme. Ela tem uma voz duca, pra começar. Daquelas que sai là do fundo das tripas e soh deixa uma opção pro ouvinte, a de se emocionar. Na vida pessoal, ela era rock'n'roll, doida e insuportavel, como toda boa estrela deveria ser. E soh se fodeu. Ai, ai, ai. O filme, pra completar a tragédia, resolveu provar que ela soh se fodeu. A pessoa sai meio tratorada do cinema, sabe com é que é. O filme é muito bem feito, a atriz estah excelente e eu gostei. Mas, sei não, sempre fico meio puta quando alguém tenta me tratorar.

Soh chorei a partir das tantas. O Julien tem a mania pentelha de me olhar a cada momento que ele julga emocionante de um filme pra verificar se eu estou chorando. Em respostinha, eu me contenho. Mas aih, depois de tantas, vieram os primeiros acordes de rien, rien de rien, je ne regrette rien, ni le bien, ni le mal, tout ça m'est bien égal e poluf, o soluço engasgado explodiu na garganta. E aih foi até o fim.

Estavamos no UGC, o Cinemax local. Eles tem a mania irritante e desrespeituosa de acender as luzes assim que aparece a primeira palavrinha dos créditos. Ou seja, não tem câmara de descompressão pra voltar à realidade, não tem escurinho pra você deixar rolar aquelas lagrimas remanescentes, enxugar o rosto, desavermelhar os olhos etc. Pah poum e você tem que imediatamente olhar sorrindo pra todos e todas, e aih gostou do filme?

lundi 19 février 2007

La Fanfare P4




Musica


Sabado a gente foi ver os meninos da P4 tocarem numa casa Batlo com certeza. Pena que tinha 1 milhão de pessoas numa sala pra 300. Os detalhes da casa mucho doida ficavam escondidos pela multidão, que, quando começaram a barrar na porta, começou a entrar pela janela. A gente viu o show e vazou. Perdemos, com muito grado, os djs dos balcãs (aif!). E não parava de chegar gente, não parava de chegar gente, tinha carro até a estrada e jah na estrada. Como se fosse um mega evento. E aih que eu nem sentei nos bancos que brotavam do chão, arrendodados e cobertos de pastilhinha colorida. Nem fui no balcão branco, em forma de mascara de monstro. Do lado de fora tinha ainda uma casa construida a partir de um barco: tinha o barco e o resto da casa, sobre pilotis, emendava da cabine do barco. E do outro lado tinha uma casa dos Smurfs. E eu nem tinha aceitado a proposta do cara que passou oferecendo "trips" (que alias eu entendi foi "tripas", tipo tripas de boi. Aif!).
***
No domingo, La Glacière, que é uma antiga usina que virou lugar de treinamento da galera do circo. Fomos ver o novo espetaculo de Les Avissot (não pergunta que eu não sei. Alias, não sei nem se é assim que se escreve), três meninos que fazem musica, graça e jogam coisas pro ar. Divertido..
***
E enquanto chovia, "The Lost City", que eu achei otimo, principalmente as cenas de musica e dança (dureza o Che, né? Ele é bem mais legal na pele do Gael…).

Tomemos é muito Cuba Libre porque, putz, os caras vão emendando traste e dominação. A guerra de independência contra a Espanha durou e durou e soh acabou porque os americanos intervieram. E aih Cuba virou colônia americana e depois teve mais ditador e Fulgencio e Fidel. Ufa. Que eles possam cantar e dançar. Liberdade à Cuba e rhum pra todos!

vendredi 16 février 2007

E tem gente que não gosta...




Soh pra não dizer que eu não falei naaada.

Da série o que é e o que poderia ser

Nem vou me lamentar que estou longe da folia. Eu gosto mas nem sou como ela. E além do mais, eu não acredito nessa historia que soh existe um Oceano separando aqui daih. Tem um portal entre dimensões. Quando eu estou aqui, aih é inatingivel, uma fantasia ou uma historia num romance. E então não estou perdendo o Carnaval. Ele simplesmente não existe (na minha vida hoje). Como também não estou perdendo a feria de Pamplona nos anos vinte do Ernest. O que é estranho é que nesse romance que se passa aih hoje é também 16 de fevereiro de 2007. Mas o portal entre dimensões inverte tudo, tudo. Aih é calor e aqui é frio. Aih, come o ultimo pra casar e aqui, quem comer não casa. Aih, o ano estah começando. Aqui, acabando. é, porque aqui o ano termina em junho e começa em setembro (no meio tempo é o oba-oba, as férias). Então aqui, 16 de fevereiro é meio assim julho daih. e julho dah, não dah, uma sensação de fim de festa? Aqueles projetos de longo prazo terão que ficar pro ano que vem.

mercredi 14 février 2007

Dicas da Semana II



Se você gosta de coisa boa com gosto de originalidade, ouça Ethiophiques. Tem 20 volumes. Uns são melhores que os outros, outros eu prefiro que uns. Esse é o volume quatro, onde tem aquelas musicas que você adorou quando viu Broken Flowers.

Dicas da Semana



Se você gosta de coisa boa, leia Manu Larcenet (blog e Wikipedia). (Falar francês deve ajudar porque sei lah se tem traduçao...) Assino embaixo pelo menos de dois albuns: "Le Retour à la Terre" e "Le Combat Ordinaire." Morra de rir, emocione-se, compre a camiseta!

Faxina na memoria


(se estiver muito pequeno, clica em cima que
aumenta, hohoho)




Imprimindo "cours et exercices" de:



  1. Fonctions Polynômes

  2. Fonctions Second Degré

  3. Limites

  4. Dérivation

  5. Suites

  6. Calcul Vectoriel et Barycentrique

  7. Trigonométrie

A Marie, cunhada (a irmã do Mon Amour é minha cunhada?), 16 anos, vem passar uns dias de férias (sim, eles tem uma semana de férias em fevereiro) pra eu ajuda-la com les Maths. Ui,ui, ui. A minha grande duvida, como sempre é: como é que eu fui parar AQUI? Não era previsto que eu me transformasse numa pessoa que ajuda outros com «les Maths», minha gente. Eu não sou uma les Math person, lah no fundo da alma. Lah no fundo da alma, en fait, eu não entendo naaada de Math.

(Notem que o programa de Matematica na França não é for dummies, como esse nossoziinho ai. Limite? Derivação? Sequência? No segundo grau?)





A Falta

Meu orientator esta doente e sumiu! De um certo modo, é um alivio: ele é humano. Mas logo agora, pôurra?!!! E antes ele passou um mês nos EUA e depois um mês no Benin (e eu feliz da vida: ele é humano, ele tira férias! E aih ele voltou e eu perguntei: férias na Africa? Não, trabalho, muito trabalho e a culpa foi lah no alto, e não, ele não é humano). Então, nos ultimos TRÊS meses, a gente se viu por umas 3 horinhas. E é pouco, é pouco, ainda mais agora. REVIENS VITE!

mardi 13 février 2007

Tarte aux Poireaux


A minha mãe me confessou que paga SESSENTA reais por uma torta de alho poro que, aqui entre nos, e ridiculo de fazer. Economizem, queridos, economizem:


Ingredientes pro recheio:

-3 ovos

-uma caixinha de creme de leite

-uns alhos poros (digamos 4 mas claro que varia de acordo com o tamanho...)

-queijo (eu uso Ementhal ralado mas aih não tem, aposto que fica otimo se você colocar uns pedacinhos de queijo branco ou prato)

-sal, pimenta, noz moscada (opcional)


Massa:

(a massa pode ser outra, essa receita aqui é muito muito facil e rapida de fazer mas é média)

-200g de farinha

-100 g de manteiga derretida

-1/2 copo de agua quente

-um pouco de sal


Joga tudo num tuperware, fecha o negocio, sacode, sacode, tira a massa de dentro, estica (pode ser com os dedos mesmo) na forma. Bote no forno (antes de pôr o recheio) por uns 10 minutos.



Modo de fazer o recheio:

-Corte o alho poro em rodelas. Refogue até cozimento em um pouco de manteiga (ou cozinhe no vapor, ou na agua mas eu tenho horror de cozinhar legume na agua). Coloque em cima da massa.

-Bata os ovos e o creme como se fosse pra um omelete. Acrescente o sal, a pimenta, a noz moscada e o queijo. Mexa e despeje tudo em cima do alho poro.

-Bote no forno por uns 25 minuto ou até ficar bem douradinho.



Pronto, passa esses 60 rurales pra cah.

Dia a dia

Volta e meia algum incauto me pergunta, mas afinal o que você faz o dia inteiro? E porque é que você tem que "esperar" o seu computador? E eu não sei responder. Mas aih vai. Eu estou esperando:

/*Uppper Model*/
constraint define 13 [2=3]
constraint define 14 [3=4]
constraint define 15 [4=5]
constraint define 16 [5=6]
constraint define 17 [6=7]
constraint define 18 [7=8]
xi: mlogit store i surface i.store*income i.store*hsize , basecategory(1) robust constraint(13-18)
outreg i using yogurt_nested, title(Estimated Coefficients from Upper Model-Yogurt) replace

E o lambda tem que estar entre 0 e 1 pro modelo ser consistente com utility maximization. Por hora, ele insiste em ser maior que 1. Se alguém tiver alguma sugestão...

O que é e o que poderia ser


Terça-feira gorda, 14:00: Desinteressadamente, Helena enxuga uma gota de suor que se aventura em direção ao olho, jah meio borrado de preto por tantas outras gotas de suor que se aventuraram antes. O pé vermelho e doendo foi esquecido em alguma poça de agua suja. O sol estah de lascar, a sede, ah a sede, a cerveja, ah a cerveja. No cabelo, um resto de glitter de algum outro folião, e confetti sempre e graças à deus. Do fim da rua vem o tactaratatac de gente que toca (mal) o tamborim. Alguém conta uma piada, todo mundo ri, alguém puxa um samba, Helena sai correndo pro meio da muvuca. Acabou a pausa, adelante, o pote de ouro nos espera nas cinzas.

Ou então...
Terça-feira gorda, 14:00: Desinteressadamente, Helena olha pela janela o patio vazio. A chuva continua, fina e sempre. Como se não quisesse molhar, soh encher o saco. O pé quente dentro da bota, o aquecedor ligado forte demais, o calor seco e abafado do escritorio. Sede, ah a sede, um copo de plastico de agua da pia do banheiro. Anotação: shampoo acabou, comprar novo. No fim do corredor, um professor coversa com outro mas soh se ouve o romromrom das vozes que dizem coisas que não interessam ninguém. Helena respira fundo, deprime, se entedia na solidão insuportavel da sala na torre.
(E qualé dessa foto? Beijo na ponta do nariz pra quem acertar primeiro!)

Am I back?

Eu conto um monte de coisas nos dedos. Mês inclusive. Tem então 5 dedinhos aqui na mão pra contar o tempo que passou desde o ultimo post. Eu achei que tivesse abandonado definitivamente o blog. Ou tive esperanças de. Porque eu volta e meio escrevo de desocupada. De repente eu fiquei ocupadérrima e não deu mais. E queria ter continuado assim pra sempre. Mas volta e meia a pessoa tem que rodar regressões e aih é aquele inferno. Espera a regressão rodar, os resultados são ruins, muda roda de novo. E enquanto isso eu leio o Globo inteeeiro, tooodos os blogs, escrevo email, e agora, novamente, também post.